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sábado, 20 de novembro de 2010

Finalmente... O que eram e o que pensavam ?

O homem tem o pensamento voltado à razão
Olá pessoal, eu acho que estava faltando aqui justamente o que esses revolucionários eram, e o que eles pensavam... Enfim, vamos discutir agora.
Eles eram do tipo de pessoa que tentam explicar porque as coisas acontecem através da razão, um exemplo famoso é o do grande Isaac Newton, a partir do momento em que a maçã caiu em sua cabeça ele pensou por qual motivo aquilo teria acontecido, logo tudo aquilo se transformou em uma parte da Física que estudamos hoje. E eram totalmente contra a Igreja que era considerada a parte escura da sociedade por bloquear os pensamentos das pessoas dando as respostas para tudo do “porque Deus quis” e as pessoas que viviam no antigo regime eram consideradas aqueles que viviam nas trevas da ignorância, e por isso eles estavam ali, justamente para “iluminar” os pensamentos das pessoas e esse foi o principal motivo do iluminismo ser chamado de “Século das Luzes”.
Você deve pensar: esses caras são loucos por irem contrário à Igreja, ou contrário a Deus? A resposta é NÃO, eles podiam até ser loucos por irem contra a Igreja, mas apesar de irem contra seus ideais eles acreditavam em Deus sim, o chamado Deísmo, só que eles não precisavam de uma instituição para acreditar Nele, simplesmente Ele se encontrava na natureza, logo no homem, ou seja, o Senhor fazia parte dele só precisava ser uma pessoa digna e ter uma vida justa. Como disse anteriormente eles eram totalmente contra a Igreja, devido que as pessoas da época vivia o Teocentrismo, e os pensadores iluministas acreditavam que o homem estaria no centro (antropocentrismo), ele comandaria suas ações através da razão, da iluminação do pensamento, e ele teria o direito de ir e vir, de amar ou odiar, etc.
Por serem contra ao “poder” da época os pensadores eram muito reprimidos, em todos os sentidos, e alem deles as pessoas que o seguiam, porque assim que surgiram com essa idéia os burgueses e as classes inferiores aderiram-se logo, pelo fato de dizerem que o homem é igual perante a lei. Porém o que eles queriam era a liberdade política, econômica, social e religiosa.
• Política: Eles queriam que a Igreja parasse de comandar o poder e não houvesse desigualdade, que todos tivessem direito igualitários. Estados com divisão de poderes e governos representativos;
• Econômica: Como havia muitas sociedades privadas deixavam muitos desempregados, então eles queriam que essas sociedades abrissem as portas para os trabalhadores, além também das cobranças de impostos;
Lembrando que o liberalismo político e econômico era muito almejado.
• Social: Que as pessoas tivessem liberdade e igualdade entre elas.
• Religioso: Cada pessoa tinha direito de escolher sua religião.
Só para focar, é importante saber que os intelectuais visavam principalmente à razão como forma de resolver todos os problemas, de explicar o inexplicável, não como um mito, mas de maneira “provável”, e a natureza andava juntamente com ela e segundo Hazard (sd, p. 95), "a natureza era racional, a razão era natural, acordo perfeito" podendo assim o homem criar autonomia e não se limitar, podendo buscar conhecimento em de tudo.
  “Eclético é um filósofo que, calcando sob os pés o preconceito, a tradição, a respeitabilidade, a concordância universal, a autoridade - numa palavra, tudo quanto intimida o povo -, ousa pensar por si mesmo, ascender aos mais claros princípios gerais, examiná-los, discuti-los e não admitir nada exceto pelo testemunho de sua própria razão e experiência.” (DIDEROT apud TAYLOR, 1997, p. 418)


Para quem quiser ver o Flash Mob feito por nosso grupo junto ao nosso parceiro http://iluminismonobrasilcolonial.blogspot.com é só clicar:

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Lumière - Os Grandes Iluministas...


             Você já ouviu falar de Voltaire, Montesquieu, Locke ou Diderot? Se não, é por que seus ideais iluministas não foram revisados ultimamente. Mas fique “peixe”, por que são dos grandes Iluministas que este post vai falar.
            Ser iluminista não é só participar de uma corrente, é contribuir para que ela se solidifique e se eternize, pelo menos na história. Esse papel de continuar com a filosofia dessa corrente foram desempenhados por nada mais nada menos que os maiores filósofos de século XVIII.
            Tudo começou com a revolução científica do século XVII (Como já foi falado), onde, principalmente Isaac Newton e René Descartes, modificaram o pensamento do povo daquele período, já que eles ainda estavam centralizados em uma tradição puramente medieval, onde a igreja era a verdade e tudo que as pessoas conheciam.
            Daí, tomando como base, os alicerces revolucionários deixados por Newton e Descartes, Um filósofo inglês, que participou da Revolução Gloriosa, deu inicio a sequência de pensadores iluministas. John Locke, por esse motivo é considerando como o pai do Iluminismo. Em sua principal tese, ele pregou que o homem adquiria o conhecimento através do EMPIRISMO.
            Mas, o que era o Empirismo mesmo, hein ?????
            Empirismo é todo o aprendizado que é recebido através de experiências. O método científico, por exemplo, esse que defende que as teorias científicas devem ser baseadas na observação do mundo, em vez da intuição ou da fé, como lhe foi passado. “As experiências são formadoras das ideias, discordando, portanto, da noção de ideias natas.” – Wikipédia
            Depois de Locke, Voltaire chega pronto para arrasar, não só com a cabeça das pessoas, mas a igreja, já que ele não poupava a crítica religiosa. Além disso, ele defendia a liberdade de pensamento, o que era novo para as pessoas da época, já que, repetindo, ainda tinha uma mentalidade medieval.
            Jean-Jacques Rousseau é o próximo na linha de sucessão. Sua defesa era por um Estado democrático, onde houvesse igualdade, onde a sociedade não fosse submetida àquilo que a razão dissesse que fosse verdade.
            Montesquieu pode ser considerado como o filósofo iluminista que defendeu a teoria mais forte, essa que perdura até hoje nos Estados Democráticos: A divisão do poder em três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário. Segundo ele, o poder não pode governar sozinho, seria como o poder governando o próprio poder. São tantas coisas que simples palavras não podem explicar.
            E por último, mas não menos importantes, Denis Diderot e Jean Le Rond d’Alembert, que juntos organizaram em uma “enciclopédia” todos os ideais dos filósofos iluministas.
            Temos muito o que agradecer. A sociedade atual não seria nada sem OS ILUMINISTAS.
Até a Próxima!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

As Revoluções Pardigmáticas


            Oi pessoas! Antes de começar este post, quero fazer uma “mini” pergunta: Você sabe o que é uma revolução paradigmática? Se não, fique bem calmo, por que nós vamos falar disso agora...
Chamamos de revolução todo acontecimento que muda a ordem da história. O Iluminismo, apesar de não ser “revolucionário” ao pé da letra, foi sim uma revolução paradigmática. Ele modificou o pensamento da sociedade naquele período.
            Como já havíamos dito, o estilo político-administrativo e econômico vigente era o do Antigo Regime, aquele que dividia a sociedade em três estados separados por hierarquias, onde não havia possibilidades de ascensão ou decresço entre as classes, se assim podemos chamar.
            Era muito difícil contornar situações onde a igreja colocava sempre uma questão religiosa. Ninguém era maluco de contrariar a maior fonte de saber daquele período.
            Desse modo, eram poucos o que se habilitavam a ir contra o clero. Esses poucos formam os que deram início a mais nova corrente de pensamento europeia. O Iluminismo foi o responsável por muitas revoluções na Europa e também na América, as chamadas revoluções Burguesas.
            Seria então correto falar que o iluminismo foi uma corrente ideológica puramente burguesa? Não totalmente, mas pelo menos em tese, essa corrente tinha total apoio da classe burguesa que buscava o direito a estarem presentes nas decisões políticas do seu estado.
Querendo ou não, ela foi uma das maiores revoluções paradigmáticas da história.
Até a Próxima!!!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A Revolução Científica do Século XVII

 Oi povo, quem nunca ouviu falar de Isaac Newton, o pai da física Clássica. Ou de René Descartes, um dos maiores gênios e criadores de cálculos da matemática. Ou então de Galileu Galilei que lutou pelos seus princípios até sua morte?
Se você nunca ouviu falar de nenhum desses três grandes nomes das ciências exatas, não se preocupe, pois é deles que vamos falar hoje! A Revolução Científica do Século XVII... 
A revolução científica do século XVII foi um processo muito complexo, em que houve uma completa mudança no pensamento de todos daquela época. Foi o momento onde grandes estudiosos revelaram grandes enigmas, cujo, antes, eles eram apenas aceitados pela população, e não, entendidos.
Explicações dadas por Galileu, Newton e René Descartes, por exemplo, modificou até mesmo os hábitos daquela população. Pensamentos que hoje “aprendemos por osmose”, no período dessa revolução, causaram um grande transtorno para todos, tendo assim, um grande confronto de ideias.
 Um exemplo clássico que temos aqui para entendermos melhor sobre esses conceitos, foi a comprovação de Nicolau Copérnico, através de cálculos, que o sol era o centro de tudo, que os planetas giravam ao seu redor, e não que a terra era o centro do universo, cujo era acreditado por todos.
Foram essas simples comprovações que modificou o pensamento daqueles que não tinham conhecimento da verdade, os que achavam, que o pouco conhecimento que tinha sobre tudo, era a mais pura verdade!
Dessa forma, podemos dizer sem pestanejar, que a revolução cientifica do século XVII, foi um dos acontecimentos mais importantes para a história da humanidade. 

“Nós sempre estaremos sujeitos à novas revoluções científicas, pois, por exemplo, quem nos garante que o nosso, é o único planeta que contém vida? Nossa futura geração, pode comprovar que somos tolos em pensar dessa forma.”  Rebeca R. Arruda Gomes

Até a Próxima!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O Antigo Regime

Teorias e mais teorias – O mundo antes dos grandes pensadores iluministas.

O Antigo Regime


Antes que as ideias iluministas fossem espalhadas por todo o mundo e que desse origem a revoluções, a sociedade que estava num período de transição da idade média para a idade moderna, apesar de ter passado anos, érea organizada por “ordens” ou “estados”, principalmente na França. Este talvez seja o maior motivo para que grandes mentes se voltassem contra este que era chamado de “antigo regime”.
A sociedade francesa era dividida em três estados, onde não havia possibilidade de ascensão. O primeiro estado era formado pelo clero que era subdivido em baixo e alto clero. O segundo estado era formado pela nobreza, pela “aristocracia” da sociedade. O terceiro estado era formado pelos burgueses e pelos trabalhadores urbanos e do campo.
Esse antigo regime era semelhante ao regime feudal, onde a hierarquia liderada pela igreja (uma herança do período feudal) continuou presente na sociedade.
Em relação as igualdades entre as pessoas, tudo não passava de teorias. As vezes pregada pela igreja, a igualdade, pelo menos em palavras era uma forma de confortar a população que podia se rebelar (e foi o que posteriormente aconteceu).
Com relação aos tributos, nem o primeiro, nem o segundo estado pagavam impostos, entretanto, o terceiro estado era o que mais sofria com a oposição dos outros estados. Os impostos eram absurdos e deveriam ser pagos pelo terceiro estado a igreja e a nobreza, ou seja, o terceiro estado trabalhava para sustentar o clero e a nobreza.
Podemos, então dizer, que essas divisões sociais nasceram nesse período. Entretanto as lutas contra esse sistema também estavam presentes na história das sociedades do período moderno.
Mas por que o sistema hierárquico feudal durou tanto tempo? Simples, existiam teoria pregadas pela nobreza e pelo clero que faziam com que esse sistema se mantesse vivo. Quais eram elas? Veremos:
  • Teoria do Direito Divino: Aquela pessoa ou família estava naquelas circunstancias porque Deus quis. Desse modo podemos exemplificar dizendo: Se “A” é rico, foi por que Deus quis, e se “B” é pobre, foi por que Deus quis assim. Tudo relacionado a nobreza e ao clero, resumindo, tudo relacionado ao poder era justificado por essa teoria.
  • Teoria da Soberania Absoluta: defendia a ideia de que o Estado e o poder monárquico eram resultado, não da vontade pessoal, mas de um contrato entre governantes e governados.

Apesar de todas as teorias e formulações, foram inevitáveis reformas no Absolutismo.  Correntes foram aprimoradas e o Iluminismo com o passar dos tempo foi fortificado sendo espalhado primeiro pela Europa e depois Por todo o mundo, chegando inclusive no Brasil, onde propagou as ideias que deram origem ao movimento da Inconfidência Mineira.

Até a próxima!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O Iluminismo e a Modernidade do Século XXI


            Oi pessoal, essa é a nossa primeira postagem do blog. É sempre bom lembrarmos das raízes da nossa civilização, onde houve uma democratização do conhecimento. Tudo isso é uma herança das teorias iluministas que deram origem a muitas revoluções que veremos posteriormente. Mas qual seria a relação das ideias iluministas que “nasceram” no século XVIII com o século a qual vivemos? Bem, é o que veremos agora.
Desde o final do século XVII, quando aconteceu a revolução científica, a utilização da razão ao invés da emoção foi uma bandeira sustentada por todos os idealizadores dessas reformas na mente do povo que ainda era um tanto medieval, como a dos franceses, principalmente.
            A ideia de democratizar o conhecimento, já era antiga. Ela vem desde os tempos de Isaac Newton, René Descartes e Jonh Locke. Essas três personalidades do século XVII foram os alicerces do período conhecido como o Século das Luzes.
            O principal objetivo dos filósofos iluministas era o de clarear, iluminar o conhecimento. Eles iam contra a igreja católica, que pregava que a religião era a fonte do saber, a única alternativa verdadeira de conhecimento.
             Mas até agora, não vimos qual a relação dela com o século XXI ! Calma, chegaremos agora!
             A relação entre os ideais iluministas e o século atual é a mais simples possível: A Internet! Lógico, a internet é a forma mais democrática de conhecimento, a forma mais simples de ter o saber.
             Antes que a maioria da população pudesse ter acesso a ela, a internet foi criada para descentralizar as informações militares do governo dos Estados Unidos. Hoje, falando estatisticamente, quase toda a população brasileira tem acesso à internet ou já teve em alguma circunstancia.

“Ambos convergem ao ponto onde o conhecimento deve estar acessível a todos, independentemente de fatores políticos, sociais ou econômicos”.

            “A meta que devemos seguir, então, não deveria ser de uma internet centralizada, para poucos. ‘Mas, sim, de uma internet iluminista’”